Serafim Fernandes de Araújo: mudanças entre as edições
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[[Imagem:20080327_DomSerafim_1000.jpg|right|320px|thumb|Serafim Fernandes de Araújo (''segundo da esq. para dir.'') ao lado de conselheiros do clube. ''Crédito: [[Bruno Cantini]]'' ]] | |||
[[ | Dom Serafim Fernandes de Araújo foi um cardeal brasileiro e arcebispo emérito de Belo Horizonte. Nasceu no dia [[13 de agosto]] de [[1924]] na cidade de Minas Novas, em Minas Gerais, e faleceu no dia [[8 de outubro]] de [[2019]]. Foi torcedor fanático pelo alvinegro desde os seus 12 anos de idade: ''"- Estudava no Seminário de Diamantina e vibrava com os jogadores da categoria de um [[Guará]], conhecido na época por ''Perigo Louro'', com as defesas sensacionais de [[Olavo Leite Bastos|Kafunga]] e com tantos outros craques que o Atlético possuía em 1938. | ||
O futebol fez parte integrante da mocidade de Dom Serafim: ''"- Sempre gostei de jogar futebol e tive oportunidade de brilhar nos jogos de colégio e muitas vezes joguei na zaga. Cheguei a participar de um torneio internacional em Roma e posso afirmar que não fiz vergonha."'' | |||
Para Dom Serafim, o futebol é do povo e por esse razão a igreja não poderá nunca ficar afastada do futebol, pois assim estará sempre perto do povo. | |||
O cardeal faz uma definição simples da ligação entre igreja e futebol: ''"- Torço porque gosto de futebol e o padre em si não influi no futebol, mas abre as portas da Igreja. Se a nesma, não gostasse de futebol seria uma negação entre os povos, pois o povo é da Igreja e a Igreja é de Deus."'' | |||
Dom Serafim lembra como o futebol começou a se identificar com a Igreja e isso foi há muitos anos: ''"O futebol penetrou nas igrejas brasileiras por intermédio de um padre espanhol, cujo nome não me lembro agora e foi logo adotado em todos os colégios seminaristas."'' De seu tempo de estudante em Diamantina, quando começou a dar os primeiros chutes e a sofrer os primeiros ''frangos'', Dom Serafim respondia perguntando se haveria algum goleiro no mundo que, com sinceridade, nunca havia sofrido um ''frango''. Seu amor pelo Atlético nasceu com os primeiros jogos. | |||
O arcebispo viveu intensamente a vida do Atlético. Foi conselheiro nato desde 1962, presidente do Plano de Expansão do clube e conselheiro grande benemérito. | |||
== Fonte == | |||
* Revista Grandes Clubes Brasileiros | |||
* Revista Placar | |||
[[Categoria:Conselheiros]] |
Edição atual tal como às 10h52min de 8 de outubro de 2019
Biografia
Dom Serafim Fernandes de Araújo foi um cardeal brasileiro e arcebispo emérito de Belo Horizonte. Nasceu no dia 13 de agosto de 1924 na cidade de Minas Novas, em Minas Gerais, e faleceu no dia 8 de outubro de 2019. Foi torcedor fanático pelo alvinegro desde os seus 12 anos de idade: "- Estudava no Seminário de Diamantina e vibrava com os jogadores da categoria de um Guará, conhecido na época por Perigo Louro, com as defesas sensacionais de Kafunga e com tantos outros craques que o Atlético possuía em 1938.
O futebol fez parte integrante da mocidade de Dom Serafim: "- Sempre gostei de jogar futebol e tive oportunidade de brilhar nos jogos de colégio e muitas vezes joguei na zaga. Cheguei a participar de um torneio internacional em Roma e posso afirmar que não fiz vergonha."
Para Dom Serafim, o futebol é do povo e por esse razão a igreja não poderá nunca ficar afastada do futebol, pois assim estará sempre perto do povo.
O cardeal faz uma definição simples da ligação entre igreja e futebol: "- Torço porque gosto de futebol e o padre em si não influi no futebol, mas abre as portas da Igreja. Se a nesma, não gostasse de futebol seria uma negação entre os povos, pois o povo é da Igreja e a Igreja é de Deus."
Dom Serafim lembra como o futebol começou a se identificar com a Igreja e isso foi há muitos anos: "O futebol penetrou nas igrejas brasileiras por intermédio de um padre espanhol, cujo nome não me lembro agora e foi logo adotado em todos os colégios seminaristas." De seu tempo de estudante em Diamantina, quando começou a dar os primeiros chutes e a sofrer os primeiros frangos, Dom Serafim respondia perguntando se haveria algum goleiro no mundo que, com sinceridade, nunca havia sofrido um frango. Seu amor pelo Atlético nasceu com os primeiros jogos.
O arcebispo viveu intensamente a vida do Atlético. Foi conselheiro nato desde 1962, presidente do Plano de Expansão do clube e conselheiro grande benemérito.
Fonte
- Revista Grandes Clubes Brasileiros
- Revista Placar