Éder Aleixo de Assis

De Clube Atletico Mineiro - Enciclopedia Galo Digital
Ir para navegação Ir para pesquisar
Éder Aleixo
{{{image}}}
Informações Pessoais
Nome completo Éder Aleixo de Assis
Nascimento 25 de Maio de 1957
Cidade natal Vespasiano-MG , Brasil
Apelido Éder Aleixo
Atlético (Jogador)
Jogos 368
Gols 122
Estreia CAM 1 x 1 São Paulo-SP - 03/02/80
Último jogo CAM 3 x 1 Cruzeiro-MG - 04/06/95
Vitórias 219
Empates 84
Derrotas 65
Títulos Campeonatos Mineiros de 1980, 1981, 1982, 1983, 1989 e 1995
Observações 13º maior artilheiro da história do Galo
Atlético (Dirigente)
Cargo(s) Diretor de Futebol
Período ? até 07/01/2004
Carreira - Jogador
Revelado por América-MG
Posição que atuou Meio-Campo
Principais clubes Atlético, Grêmio-RS, Galatasaray-TUR


Biografia

Éder Aleixo de Assis, mais conhecido como Éder Aleixo, foi um dos principais jogadores na história do Clube Atlético Mineiro. Habilidoso com a perna esquerda e dono de um chute forte, o jogador recebeu vários apelidos como O Canhão e A Bomba de Vespasiano. Em suas três passagens pelo clube (1980 a 1985 - 1989 a 1990 - 1994 a 1995), o ex-ponta esquerda conquistou 6 títulos mineiros, além de ser um dos principais artilheiros marcando 122 gols.

Primeiros Anos

Atleticano declarado de coração, Éder ainda na infância, procurava imitar as jogadas de Buião, um grande jogador que passou pelo Galo. Inicou sua carreira no América-MG aos 14 anos de idade, destacando-se pelo seu forte chute do pé canhoto e pela habilidade de conseguir colocar a bola aonde quisesse. Estreiou no profissional alviverde em 1976. Foi numa partida, contra o Grêmio-RS, então comandado por Telê, que Éder começou a ser apontado como um dos mais certeiros batedores de falta do país. Telê não teve outra escolha a não ser pedir à diretoria do tricolor gaúcho que o levasse para o Sul o quanto antes. Em 1977, pelo time gaúcho, Éder tornou-se uma grande ameaça aos goleiros do Internacional, o famoso time arquirival do Grêmio. Foi o jogador fundamental na conquista dos títulos estaduais de 1977 e 1979 pelo tricolor gaúcho. Conquistou o Sul e foi considerado o melhor de sua posição nesse período que passou no tricolor. Éder, à essa altura, já era um grande destaque no futebol nacional. Cobiçado por vários clubes brasileiros e estrangeiros, foi o Galo mineiro que o adquiriu em uma troca pelo meio campo Paulo Isidoro.

Éder e o Atlético

Evidente, sua troca foi facilitada pelo fato de Éder ser atleticano apaixonado desde criança, que viria a se tornar o grande Canhão Mineiro, o jogador viveu no Atlético a fase mais bela e polêmica de sua carreira no futebol. Pouco motivado no Grêmio-RS, Éder conseguiu a inimaginável façanha de bater os sagrados Reinaldo e Cerezo na preferência da massa atleticana. Nesta mudança para Belo Horizonte, abandonou alguns vícios (deixou de fumar, por exemplo), adquiriu alguns hábitos saudáveis, passou a treinar mais e dedicou atenção especial ao desenvolvimento de seu chute. Em consequencia, , começou a marcar gols olímpicos e suas cobranças de falta tornaram-se mortais. Só não conseguiu mudar o temperamento explosivo. Éder, bonito e namorador, chamava a atenção das mulheres e era visto com freqüência em bares noturnos e boates da capital mineira. Porém, soube dosar e amenizar sua imagem de vida boêmia com seu belíssimo desempenho em campo, sempre com jogadas espetaculares e gols incríveis. Foi fundamental para consagrar o Atlético pentacampeão mineiro no início dos anos 80, uma época de grandes glórias para o Galo, onde junto com ele brilharam outros grandes jogadores como Reinaldo, Cerezo, Luizinho, Nelinho e João Leite. Nesse período, foi o jogador com o maior número de convocações para a Seleção Brasileira, treinada por Telê Santana, seu descobridor e fã, onde foi titular absoluto. Em 1981, nos jogos preparatórios da Seleção, Éder foi um dos grandes destaques nas partidas contra a Inglaterra, a França e a Alemanha. Em 82, no Mundial na Espanha, a tristeza da derrota para a Itália foi compensada pelo ego vaidoso do ídolo mulherengo que recebeu 16 mil cartas femininas. Recebeu, em 1983, o prêmio Bola de Prata no campeonato brasileiro, pela revista Placar.

Problemas Disciplinares

Nesse período, início dos anos 80, Éder conseguiu suas glórias no futebol mas também viveu a fase mais nebulosa de sua vida do ponto de vista disciplinar. Era constantemente expulso de campo por atrito com os árbitros. Seu auge de indisciplina foi em 1981, quando respondeu a 13 processos – punido em todos – na justiça esportiva de Minas Gerais. Seu mau exemplo não foi motivo para ser afastado da Seleção até que em abril de 1986, quando era um dos nomes confirmados para o Mundial no México, Éder agrediu gratuitamente um jogador peruano em São Luís, no Maranhão, onde realizavam um jogo amistoso. Éder agrediu com um soco no rosto o lateral Castro e foi expulso pelo árbitro Arnaldo César Coelho, aos 30 minutos do primeiro tempo. Diante desta atitude do jogador, Telê, que defendia o fair play e já não estava muito satisfeito com o comportamento do jogador em treinos, jamais voltou a convocá-lo para o selecionado. Resumindo, Éder teve um saldo de 53 partidas e 9 gols pelo Brasil.
Seu caráter agressivo, fazia que cada vez mais os clubes nacionais e europeus perdessem o interesse em seu futebol.

Volta ao Galo e Participação em Outros Clubes

Saiu do Atlético em 1986 para vestir a camisa de vários outros clubes pelo país. Retornou ao Galo no biênio 89/90 e saiu logo em seguida, retornando a Belo Horizonte, em 1993, para ser campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro. Voltou para o Atlético em 1994 para vencer seu último estadual pelo Galo em 1995, onde ao todo fez 368 partidas e 122 gols. Em 1996, para compeltar sua carreira, reapareceu no União São João de Araras.

Ficha Técnica

Nome: Éder Aleixo de Assis
Posição: Meio-Campo
Data de Nascimento: 25 de Maio de 1957
Local: Vespasiano-MG

Carreira como jogador

América-MG - 1975/1976
Grêmio-RS - 1977/1979
Atlético - 1980/1985
Internacional de Limeira-SP - 1985
Galatasaray-TUR -
Palmeiras-SP - 1986
Atlético-PR - 1988
Cerro Porteño-PAR - 1988
Atlético - 1989/1990
União São João-SP - 1991/1992
Cruzeiro-MG - 1993
Atlético - 1994/1995
União São João-SP - 1995

Carreira como treinador

Partidas Disputadas

Títulos como jogador

1977 - Campeonato Gaúcho - Grêmio-RS
1979 - Campeonato Gaúcho - Grêmio-RS
1980 - Campeonato Mineiro - Atlético
1981 - Campeonato Mineiro - Atlético
1981 - Torneio Brasília 21 Anos - Atlético
1982 - Campeonato Mineiro - Atlético
1983 - Campeonato Mineiro - Atlético
1989 - Campeonato Mineiro - Atlético
1990 - Troféu Ramón de Carranza - Atlético
1993 - Copa do Brasil - Cruzeiro-MG
1995 - Campeonato Mineiro - Atlético

Outros

1980 - Vice-Campeonato Brasileiro - Atlético

Títulos como treinador